Tecnologia e Espiritualidade: 12/16/13

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013





BORBOLETAS 
Quando elas desaparecem de um trecho qualquer da mata, é sinal de que alguma coisa muito grave está acontecendo com aquele ecossistema. Mas os homens ainda não aprenderam a ouvir esses alarmes.

            Manhã de verão ensolarado e verdejante! Acordar cedo e tomar o café da manhã, num dia de verão e o sol prometendo o dia quente e o mar calmo  parecendo um grande espelho refletindo o céu claro e azul. O sol refletido chega ofuscar a visão. Lá fora, as borboletas pequenas e amarelas estão estranhas e ao mesmo tempo fascinantes,  como crianças brincando no redemoinho da brisa.
            Certa vez foi perguntado para uma médium espírita se tais fatos da natureza pudessem acontecer. Este disse que talvez as entidades tivessem permitido para um aprendizado.
            - Mãe, engraçado,..., as borboletas estão revoando num redemoinho lá fora, como se tivessem brincando - estava na cozinha olhando para o quintal e minha mãe preparando o café.
            - Não sei se é impressão minha, mas toda vez que as vejo bate o sino da igreja anunciando algum velório – continuei.
            - Para com essas bobagens, isto não existe! - respondeu ela um pouco aflita.
O período que fiquei na casa de minha mãe, aconteceu três sepultamentos no cemitério, anunciados pelo sino da igreja e todas aconteciam à tarde e as borboletas eram vistas pela manhã de forma bastante relevante e comportamentos estranhos, como pronunciando uma vida indo para outro lado.
Fiquei bastante intrigado e refletindo na calçada de frente da igreja, muita antiga, erguida na época da colonização com pedra e argamassa com cal, conchas marinhas, óleo de baleia. No último degrau da escada avistei uma borboleta subindo em ziguezague desde o primeiro dos quarenta e dois degraus, passando por mim e saindo na tangente, misteriosamente. Sorri perplexo e fiquei sem graça. Pensei. Se ela retornar novamente e fizer o mesmo trajeto. Aí sim eu saberei que não é coincidência  que tem algo não natural.
Lá estava ela novamente, no pé dos degraus ziguezagueando, voando sobre as escadas, degrau por degrau, quando depois dos três primeiros ziguezagues; eu levantei sem acreditar no que estava vendo. 
Existe dois motivos possíveis  para explicar o fato. A primeira era que havia premeditado, adivinhado o que iria acontecer. A segunda que é  que alguém invisível me mostrando como era processado os acontecimentos na relação plano físico e astral.
Esta inter-relação prosseguiu por mais outros episódios, em tempos e épocas  intercaladas, mas mesmo assim, a ideia preconceituada da coincidência fala mais alto. 
           Tudo acontece por acaso, mas quando se tem uma sensação que esta sendo acompanhado lhe surpreende, principalmente quando esta sozinho e ao lado uma borboleta azul cintilante calmamente, sobre a estrada de chão , voando na mesma direção. Refletindo sobre os últimos acontecimentos, esquecia  que estava supostamente acompanhado pela Lepidoptera indigo e a caminhada pela faixa prossegue seu rumo com final na área de convivência, uma barraca de lona com alguns assentos. Quando começo a fazer as anotações, a borboleta cruza a barraca silenciosamente e segue embora pela mata.
           Passado algumas semanas minha futura esposa, depois do almoço me surpreende com uma tatuagem que fez no lado esquerdo atrás nas costas de uma borboleta, que copiou de uma outra empanada num quadro. Quando me mostrou o quadro que inspirou o surpreendente tatoo, havia três borboleta colocada em coluna, onde à do meio era uma borboleta azul cintilante. Conclui que esta borboleta pela cor se referia à uma pessoa específica que eu ainda não identifiquei.
Outro fato que intercorreu aconteceu muito tempos depois assim:
Estava voltando sozinho pela manhã de uma longa viagem do interior de Minas, conduzindo um veículo de passeio, via dupla na Rodovia Fernão Dias, quando ao passar ao lado de um comboio de carretas, um caminhoneiro  imprudente me cortou bruscamente lançando a enorme carreta sobre meu veículo. Esquivei e fiquei espremido entre este e o guard rail, até que o motorista percebeu subitamente que havia um veículo ao lado e retornou à sua via de origem. A avalanche da  adrenalina do susto me golpeou como um soco no peito esquerdo. Mudei para a via do acostamento e ainda tremendo reduzi a velocidade e  comecei a pensar. Por que não tive nenhuma premonição como os da borboleta azul cintilante daquela menina ( outro episódio não comentado). E se tivesse, que cor seria minha borboleta?
De repente, inacreditavelmente, uma mariposa cinza enorme colidiu no para-brisa no meu lado, borrando todo o vidro que mesmo esguichando água não consegui limpar. Parei o carro, fui até a frente olhar o para-brisa todo sujo. Lavei com a garrafa de dois litros que sempre levo gelada para jogar no rosto, caso eu tenha sono durante a viagem. Quase ainda  não deu para limpar.  A mariposa era gigante, do tamanho da palma da mão. 
Infelizmente não fiz nenhum registro fotográfico.

Somos incrédulos de tudo que fuja dos padrões naturalmente físicos. A menção deste fato para outros ouvintes caracterizaria besteiras e invenções de um contador de estórias.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS, de Allan Kardec.  Ação dos Espíritos nos fenômenos da natureza, itens 536­b e 538


(...) sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a  matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos:  se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os 
elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?  “Mas, evidentemente. Nem poderia ser de outro modo.  Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra  agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”  Formam categoria especial no mundo espírita os 
Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres 
à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?  “Que foram ou que o serão”. 

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Extraido pg 47 - ARUANDA - psicografada por Robson Pinheiro pelo espírito Ângelo Inácio.

...Você pensou que tudo isso não  passasse de lenda. Mas devo lhe afirmar, Ângelo, que, em sua grande maioria, as lendas e histórias  consideradas  como  folclore  apenas  encobertam  uma realidade  do  mundo  astral,  com  maior  ou  menor  grau  de  fidelidade.  É  que  os  homens  ainda  não  estão  preparados  para  conhecer  ou  confrontar determinadas questões.  — E as fadas? Quando encarnado, vi uma reportagem a respeito de fotografias tiradas na  Escócia, que mostravam várias fadas. O que me diz a respeito?  — Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de transição entre os elementos terra e  ar. Note- se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se  apresentam  com  asas.  Pequenas  e  ágeis,  irradiam  luz  branca  e,  em  virtude  de  sua  extrema  delicadeza,  realizam  tarefas  minuciosas  junto  à  natureza.  Seu  trabalho  também  compreende  a interferência  direta  na  cor  e  nos  matizes  de  tudo  quanto  existe  no  planeta  Terra.  Como  tarefa  espiritual,  adoram  auxiliar  na  limpeza  de  ambientes  de  instituições  religiosas,  templos  e  casas  espíritas.  Especializaram­se  em  emitir  determinada  substância  capaz  de  manter  por  tempo 
indeterminado  as  formas  mentais  de  ordem  superior.  Do  mesmo  modo,  auxiliam  os  espíritos  superiores na elaboração de ambientes extrafísicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda,  quando  espíritos  perversos são resgatados  de seus  antros  e  bases sombrias, são  as fadas, sob  a            supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor...