A noção do tempo não era perceptiva e
a interiorização mental muito profunda perdida num labirinto de desconforto,
perturbação e confusão mental. Frases de auto acusação martelavam
exaustivamente dentro de sua cabeça, blasfêmias, cólera e dor de perda. Lançava
o olhar distante com medo, em busca de alguma imagem ao fundo no limbo tétrico
e quando alcançava um vulto no escuro se contraia e escondia num buraco
interior profundo de um labirinto sinistro. Sua figura assemelhasse a nenhuma
criatura descritível, arrastava-se pelo chão seco e árido, procurando algum
vestígio de luz neste refúgio tênubre.
Em
alguns poucos momentos conseguia repouso neste inferno, num sono profundo sem
sonhos e nem lembranças; acordava abruptamente poucos segundos por vultos
densos em formas de núvens carregadas negativamente, que sussurravam ofensas e
causavam depressão profunda intima. Tentava sem êxito sair do lugar
desesperadamente, mas estava paralisado pelo medo e num esforço sobrenatural
cerrava os olhos num intuito de fugir dali até que o pavor tornava-se
insuportável e instintivamente mentalizava para transportar bem próximo do
objeto de pavor e automaticamente uma força repulsiva o transportava para bem
longe lançando ao chão e assim o tranqüilizava num suspiro profundo e
prolongado.
Passavam-se
muito tempo e a dor, desesperos e depressões surgiam e intensificam em períodos
e freqüências variáveis inconstantes, até que poucos resquícios de forças ainda
jaziam, até mesmo para abrir os olhos remelejantes em busca de vozes carinhosas
e calmantes que estendiam as mãos calentosas em sua direção.
-
Oi meu amigo. Chegou sua hora! - Uma voz
suave de uma imagem vindo de uma abertura no ar, portal de uma outro mundo
menos denso.
Uma
energia me sugou de forma repentina antes de eu murmurar qualquer menção e logo
de súbito senti uma sensação de ar purificado e consegui inflar sem dificuldade
os pulmões, se é que ainda possuía.
Entrou num sono profundo e
periodicamente acordava em lugares diferentes com pessoas que nada diziam,
apenas trabalhavam nele, manipulando com gestos como que tivessem consertando e
fazendo reparos psíquicos em todo envoltório do corpo.
Sem perceber já se passaram um bom tempo e se encontrava em estudos avançados tanto no universo físico como no fisiológico e espiritual.
Sem perceber já se passaram um bom tempo e se encontrava em estudos avançados tanto no universo físico como no fisiológico e espiritual.
Todas as sensações eram de paz e
tranqüilidades e lembranças eram removidas como expurgo e novas matizes eram
adicionados no campo envoltório. Ficou uma neutralidade, como um véu de
esquecimento, mesmo quando se forçava para tentar relembrá-la.
Despertou neste momento num lugar
dentro de uma floresta de águas cristalinas e barulhos de aves e animais com
muito verde e ar puro. A luz refletia por todas as plantas e todas as coisas.
Deixaram-no sozinho para refletir e ele reconheceu o ambiente que seria seu
lar. Sentia o mundo ao seu redor e podia se expandir em todos os lugares ou
permanecer num ponto qualquer. Então se expandiu até o seu limite para saber
extensão do todo e de súbito, como retaliação de ultrapassar seus limites,
ficou limitado a se transpor a curta distância. Prometeu a si de não abusar.
Findado o dia vieram a lhe acolher e
pressentiram que algo havia mudado e mas o paciente continuava a não questionar
nada. Nem uma pergunta o havia proferido. Aguardava resignadamente os próximos
acontecimentos.Então o deixaram consciente em seus aposentos e ele pediu por
recursos para pesquisas e estudos científicos que prontamente como que
onisciente foi atendido.Mas aconselharam que não prolongasse muito que no dia
seguinte teria muita atividades de campo.
Existe a expressão popular de que água
em pedra dura tanto bate até que fura, pois então, a experiência de ciência de
eletrólise com o aço verifica-se que nesta questão, não precisa da dinâmica de
impacto para que houvesse degradação desse metal tão útil e resistente. Bastam
cinco volts e uma solução de água e sal, em questão de 24 horas o aço lado
anódico se desintegra totalmente de forma estática do conjunto dos componentes
da experiência. O ser humano também é um dínamo, se duvida basta colocar o
voltímetro em várias partes do corpo e perceberá diferença de potencial que
gira na média de 3,5 volts em diferentes partes do corpo, sendo mais intenso
nas regiões da fonte da cabeça e sobre o coração. Um distúrbio elétrico gera
uma catastrófica alteração em todo o sistema e sempre com seqüelas trágicas. A
sutileza dessas mazelas é o quadro clínico interessante, porque o paciente não
faz a mínima idéia disto e trata o problema pelos sintomas e bastaria apenas
regular a entrada e a saída do fluxo energético, ou genésico, como nos complexos circuitos eletrônicos.vemos
a dificuldae de compreender isso sem uma aplicação prática deste efeito.Muitas
vezes deparamos com situações que no descontrolam e nos deixam tensos. Procure
interiorizar e procurar onde a perturbação está centralizada no corpo e
perceberá que quase sempre se localiza numa região da cabeça e se tentar
dimensioná-la perceberá que tem proporções maior que sua cabeça e de difícil
controle.
A
FALTA DE FÉ
E, quando eles se reuniram ao povo, um homem
aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
dizendo: Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água...
Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar.
Respondeu Jesus: Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo.
Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
Então os discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsar este demônio?
Jesus respondeu-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível.
Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum.
Mateus 17:14-21
dizendo: Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água...
Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar.
Respondeu Jesus: Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo.
Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
Então os discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsar este demônio?
Jesus respondeu-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível.
Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum.
Mateus 17:14-21
Nossos demônios poderiam nem existir
se tivéssemos todos os mesmos fins elevados. Criamos sombras porque não sabemos lidar com os nossos sentimentos e tendencias, mas para isso dependemos de
desprender de coisas que não nos levarão a lugar algum, das afinidades egoístas
e ambiciosas da matéria.