O FAZENDEIRO E O ESPANTALHO
Num campo distante e isolado, um fazendeiro solitário , velho,rabugento, enraivecido com os animais silvestres da fazenda não conseguia vencer de correr até sua
plantação para espantar as aves e outros animais que estavam devorando parte de
sua plantação. Alguns destes animais eram tão frequentes que ele o xingava com um
nome que ele o batizara devido seus trejeitos engraçados.
Então ele resolveu fazer um espantalho horroroso e colocou no centro das plantações bem no alto. Passou-se alguns dias o velho fazendeiro percebeu que todos os animais aos poucos estavam sumindo. Passou-se algumas semanas o fazendeiro acordou sobressalto e correu até onde estava o espantalho, coçou a cabeça sob o chapéu de palha.
Então ele resolveu fazer um espantalho horroroso e colocou no centro das plantações bem no alto. Passou-se alguns dias o velho fazendeiro percebeu que todos os animais aos poucos estavam sumindo. Passou-se algumas semanas o fazendeiro acordou sobressalto e correu até onde estava o espantalho, coçou a cabeça sob o chapéu de palha.
- Diacho. Onde foram parar todo
mundo?
Foi para a casa triste e não
conseguiu nem comer de aflição. Estava acostumado a xingar os animais e mesmo
sem perceber eles lhe faziam companhia. Então foi com o machado e arrancou o
espantalho da plantação.
Ficou esperando para ver o primeiro
animalzinho que chegasse e de felicidade saia com os braços abertos para saldar
o visitante tão ansiosamente esperado. Mas cada bicho que chegava fugia assustado com medo do fazendeiro.
Sem discernimento do que estava
acontecendo, o velho fazendeiro ficou apreensivo aguardando chegar o próximo animalzinho
visitante, que não demorou muito. Saiu de novo de abraços abertos de saudades e
felicidades e com isso assustando-os novamente. E foi repetindo dias, semanas e mês
e todos os animais fugiam da fazenda com medo do novo espantalho, o velho
fazendeiro. Ficou sem compreender, muito desolado e triste.
Precisamos compreender que devemos nos
preocupar com os outros no sentido de não sermos evasivos e egocêntricos. Cada um tem
liberdade de expor suas ideias e experimentá-las na prática. Desde que
coerente, por isso a necessidade de uma supervisão para análise de causa, expondo
o projeto e apurando todos os mecanismos que compõem o conjunto. Ocasionalmente precisamos antes de argumentar uma iniciativa,
procurar verificar a viabilidade em todos os parâmetros. O trabalho em grupo
exige otimismo sem exacerbação, competência sem pretenciosismo ou egocentrismo,
respeito mútuo e atribuição de delegação conforme especialidade individual.
Pesquisar é fundamental e o debate é fundamental para exercitar o poder
criativo e cognitivo.
O desespero, fugacidade, ansiosidade,
impaciência, pessimismo, orgulho, o exagero das perspectivas, não ajudam no
alcance da eficiência e consequentemente do sucesso em nada na vida. Nem nos
empreendimentos e nem com o relacionamento com as pessoas.
Precisamos às vezes baixar os braços
para não sermos confundido com espantalhos.