sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O CAMINHO PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL
O nascimento de João Batista é cercado de episódios
reveladores daquele que seria o precursor do Messias. Sua mãe, Isabel, já
avançada em idade era considerada estéril; seu pai, também entrado em anos, era
sacerdote e duvidou da mensagem do anjo que anunciava a gravidez da esposa e,
por duvidar, ficou mudo até o nascimento do menino. Por fim, o nome dado
à criança surpreendeu a todos, por ser um nome não usual na família, mas
Zacarias insiste no mesmo e, assim, volta a falar.
Ainda no ventre da mãe, João reconhece a presença do
Menino quando Isabel recebe a visita de Maria. Desde sempre os destinos
dos dois meninos estarão ligados: o batista e o cordeiro de Deus, primos,
companheiros de uma mesma missão.
Os evangelhos nos narram o episódio do Batismo de Jesus
como o primeiro encontro de Jesus de Nazaré com João Batista, quando ambos já
estão em idade adulta. Certamente, porém, não era o primeiro encontro entre
aqueles que eram primos. Ambos foram gerados a partir da revelação da
possibilidade diante do impossível: um, filho de uma virgem; outro, de uma que
já se considerava estéril.
O primeiro encontro, ainda no útero materno, foi um transbordamento de alegria e louvor. Suas mães eram portadoras de um mistério e, cúmplices, fizeram de seus corpos instrumentos da revelação de Deus à humanidade. Isabel, portadora do Precursor, no primeiro momento daquele reencontro entre as duas primas, anunciou – como mais tarde seu filho o faria – que naquela jovem que chegava estava sendo gerado o Messias: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1, 42).
Certamente outros encontros familiares se seguiram àquele primeiro. Brincadeiras de infância, cerimônias, descobertas... Anos se passaram até que nas águas do rio Jordão os primos voltaram a se encontrar. O homem João, após longo período de isolamento no deserto onde vivia uma vida penitências e oração, seguia sua vocação de profeta, e anunciava que o Messias viria. Batizava nas águas do rio, simbolizando desde já o caminho para o encontro da humanidade com Deus: conversão – misericórdia – amor - serviço. O homem Jesus que chegou às margens do rio queria ser batizado por João porque estava prestes a abraçar aquele mesmo caminho que o primo anunciava. E, cúmplices do Mistério como suas mães, vêem o céu se abrir e o Espírito do Senhor se manifestar na forma de uma pomba e escutam o próprio Deus falar: “Tu és meu Filho amado, em ti está o meu agrado” (Mc 1, 11).
Água e Espírito se apresentam como sinais de conversão. Um lava, o outro restaura. A água tem sua natureza ligada à geração e à manutenção da vida humana. Simboliza a purificação, o renascimento. O Espírito salva, redime, fortalece, torna divino o que é humano. João batizava com a água. Era o batismo simbólico do Precursor, cuja liturgia até hoje celebramos. Dizia que depois dele viria um outro – Jesus – que nos batizaria no Espírito. Era o anúncio do maior dos profetas, de que a salvação era chegada através do Espírito de Deus manifestado em Jesus Cristo, que revelaria com sua vida o caminho para Deus: conversão – misericórdia – amor – serviço. O mesmo caminho anunciado por João Batista. Era Deus revelado àqueles homens que a própria vida uniu por laços familiares e por ideais.
Que possamos também nós seguir este caminho que João Batista e Jesus de Nazaré nos anunciaram. Só assim, estaremos vivendo em plenitude nossa condição de batizados e batizadas, membros do povo de Deus.
O primeiro encontro, ainda no útero materno, foi um transbordamento de alegria e louvor. Suas mães eram portadoras de um mistério e, cúmplices, fizeram de seus corpos instrumentos da revelação de Deus à humanidade. Isabel, portadora do Precursor, no primeiro momento daquele reencontro entre as duas primas, anunciou – como mais tarde seu filho o faria – que naquela jovem que chegava estava sendo gerado o Messias: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1, 42).
Certamente outros encontros familiares se seguiram àquele primeiro. Brincadeiras de infância, cerimônias, descobertas... Anos se passaram até que nas águas do rio Jordão os primos voltaram a se encontrar. O homem João, após longo período de isolamento no deserto onde vivia uma vida penitências e oração, seguia sua vocação de profeta, e anunciava que o Messias viria. Batizava nas águas do rio, simbolizando desde já o caminho para o encontro da humanidade com Deus: conversão – misericórdia – amor - serviço. O homem Jesus que chegou às margens do rio queria ser batizado por João porque estava prestes a abraçar aquele mesmo caminho que o primo anunciava. E, cúmplices do Mistério como suas mães, vêem o céu se abrir e o Espírito do Senhor se manifestar na forma de uma pomba e escutam o próprio Deus falar: “Tu és meu Filho amado, em ti está o meu agrado” (Mc 1, 11).
Água e Espírito se apresentam como sinais de conversão. Um lava, o outro restaura. A água tem sua natureza ligada à geração e à manutenção da vida humana. Simboliza a purificação, o renascimento. O Espírito salva, redime, fortalece, torna divino o que é humano. João batizava com a água. Era o batismo simbólico do Precursor, cuja liturgia até hoje celebramos. Dizia que depois dele viria um outro – Jesus – que nos batizaria no Espírito. Era o anúncio do maior dos profetas, de que a salvação era chegada através do Espírito de Deus manifestado em Jesus Cristo, que revelaria com sua vida o caminho para Deus: conversão – misericórdia – amor – serviço. O mesmo caminho anunciado por João Batista. Era Deus revelado àqueles homens que a própria vida uniu por laços familiares e por ideais.
Que possamos também nós seguir este caminho que João Batista e Jesus de Nazaré nos anunciaram. Só assim, estaremos vivendo em plenitude nossa condição de batizados e batizadas, membros do povo de Deus.
João 3
1 Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus.
2 Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais milagrosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele".
3 Em resposta, Jesus declarou: "Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
4 Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!"
5 Respondeu Jesus: "Digo a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito.
6 O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito.
7 Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo.
8 O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito".
9 Perguntou Nicodemos: "Como pode ser isso?"
10 Disse Jesus: "Você é mestre em Israel e não entende essas coisas?
11 Asseguro que nós falamos do que conhecemos e testemunhamos do que vimos, mas mesmo assim vocês não aceitam o nosso testemunho.
12 Eu falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se falar de coisas celestiais?
13 Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem.
14 Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado,
15 para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.
16 "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.
18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.
19 Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más.
20 Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas.
21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus".
sábado, 23 de agosto de 2014
JESUS E OS ELEMENTARES
Em Mateus 8,
encontramos:
23 Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
24 De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de
forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia.
25 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos!
Vamos morrer!"
26 Ele perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de
pequena fé?" Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e
fez-se completa bonança.
27 Os homens ficaram perplexos e perguntaram: "Quem é este que
até os ventos e o mar lhe obedecem?"
Em Marcos 4
encontramos:
35 Naquele dia, ao anoitecer, disse ele aos seus discípulos:
"Vamos para o outro lado".
36 Deixando a multidão, eles o levaram no barco, assim como estava.
Outros barcos também o acompanhavam.
37 Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o
barco, de forma que este ia se enchendo de água.
38 Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro.
Os discípulos o acordaram e clamaram: "Mestre, não te importas que
morramos?"
39 Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar:
"Aquiete-se! Acalme-se!" O vento se aquietou, e fez-se completa
bonança.
40 Então perguntou aos seus discípulos: "Por que vocês estão com
tanto medo? Ainda não têm fé?"
41 Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: "Quem é
este que até o vento e o mar lhe obedecem?"
Em Lucas 8,
encontramos:
22 Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: "Vamos para o
outro lado do lago". Eles entraram num barco e partiram.
23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte
vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande
perigo.
24 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre,
vamos morrer!"
25 Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo
se acalmou e ficou tranquilo.
"Onde está a sua fé?", perguntou ele aos seus discípulos.
Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem?"
"Onde está a sua fé?", perguntou ele aos seus discípulos.
Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem?"
Jesus certamente repreendeu alguém. Este alguém eram a
água e o vento. E eles o obedeceram imediatamente. E questionou a falta de fé dos discípulos.
Como que eles não compreendiam tal fenômeno.
Seriam seres elementais, o sujeito da ação repressora?
Assim sendo,podemos citar
como exemplo de seres elementais os gnomos (elementais da terra), as sílfides
(elementais do ar, as salamandras (elementais do fogo), entre outros, que
desempenham papéis específicos no equilíbrio da vida da matéria em si. Em geral
estes entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem ate
que, por não estarem vivificados pelo impulso que os criou se
"dissolvam" em sua substância de origem.
Ha seres elementais
constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras
entidades autoconscientes, por meio da forca do pensamento ou do desejo."
...
"Como os seres elementais são corporificações da substancia dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido as forcas caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação nos trabalhos de magia engendrados pelos pelo homem evidencia esse fato. ... "
"Como os seres elementais são corporificações da substancia dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido as forcas caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação nos trabalhos de magia engendrados pelos pelo homem evidencia esse fato. ... "
Veremos o que dizem os
espíritos no Livro dos Espíritos a este respeito:
Podemos citar, por exemplo: Na Revista Espírita de
1859, o Espírito Erasto, ao responder algumas perguntas de Kardec sobre o tema,
explica que há Espíritos encarregados por Deus de lidar com as forças da
Natureza. Em edição da mesma revista do mês de março do ano de 1860, consta uma
mensagem psicografa pela Sra. Boyer, de autoria de "Hettani", que se
identifica como sendo "um dos Espíritos que presidem a formação das
flores". Hettani diz que são milhares os espíritos de sua categoria e que
eles também estão sujeitos a Lei de Evolução.
Após a publicação dessa mensagem, Kardec um tanto
quando desconfiado, resolve fazer as seguintes perguntas ao Espírito de São
Luis: - Este Espírito é chamado Hettano; como ocorre que ele não tenha um nome
e que jamais encarnou? R. É uma ficção. O Espírito não preside, de um modo
particular, à formação das flores; o Espírito elementar, antes de passar para a
série animal, dirige a ação fluídica na criação do vegetal; este não está ainda
encarnado; mas não age senão sob a direção de inteligências mais elevadas,
tendo já vivido bastante para adquirir a ciência necessária à sua missão. Foi
um destes que se comunicou; ele vos fez uma mistura poética da ação das duas
classes de Espíritos que agem na criação vegetal.
3. Este Espírito não tendo vivido ainda, mesmo na
vida animal, como ocorre que seja tão poético?
R. Relede.
4. Assim o Espírito que se comunicou não é o que
habita e anima a flor?
R. Não, não; eu vos disse bem claramente: ele guia.
5. Este Espírito que nos falou foi encarnado? R.
Foi.
6. O Espírito que dá a vida às plantas e às flores,
tem um pensamento, a inteligência de seu eu?
R. Nenhum pensamento, nenhum instinto.
Fazendo-se uma analise do dialogo entre Kardec e o
Espírito de São Luis, notamos que na terceira pergunta o Codificador não havia
entendido muito bem a elucidação feita pelo Espírito. Entretanto com a decorrer
do diálogo o entendimento fora se tornando mais claro
Com base nessa conversa, entende-se que o Espírito
que se comunicou como o gênio das flores na realidade já havia encarnado antes
e, na realidade, dirigia espíritos bastante elementares (elementares, de
simples, primário, rudimentar - e não no sentido esotérico de essência
"elementais”). Esses espíritos bastante rudimentares equivaleriam o que na
Codificação Espírita são referenciados por espíritos da natureza, e que na
Escala Espírita contida no Livro dos Espíritos, é denominado por Espíritos
zombeteiros.
A Doutrina Espírita, portanto, prima pela
simplicidade. Mas infelizmente nós aprendizes repetentes da escola da vida, não
desistimos de complicar e de entrar pela porta ampla da ficção ou do
Esquisoterismo.
Sobre o Livro dos Espíritos (LE), podemos destacar:
Tudo tem uma razão de ser e nada
acontece sem a permissão de Deus. (LE 536)
Os fenômenos da
Natureza às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos
casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da
harmonia das forças físicas da Natureza. (LE 536 a)
Deus não exerce ação
direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da
escala dos mundos. Os Espíritos são encarregados de exercer certa influência
sobre os elementos da Natureza para os agitar, acalmar e dirigir. (LE 536 b)
É destituída de
fundamento e está muito aquém da verdade a crença dos antigos que consideravam os Espíritos como divindades com atribuições especiais,
sendo que uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir
ao fenômeno da vegetação, etc. (LE 537)
Os Espíritos que
presidem aos fenômenos geológicos não habitam positivamente a Terra. Presidem
aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em
que receberemos a explicação de todos esses fenômenos e os compreenderemos
melhor. (LE 537 a)
Os Espíritos que
presidem aos fenômenos da Natureza não são seres à parte na criação. São
Espíritos que foram encarnados como nós ou que o serão. (LE 538)
Os Espíritos que
presidem aos fenômenos da Natureza pertencem às ordens superiores ou às
inferiores da hierarquia Espírita, conforme seja mais ou menos
material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros
executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim
entre os Espíritos, como entre os homens. (LE 538 a)
A produção de certos
fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de massas inumeráveis de
Espíritos, que se reúnem para produzi-los. (LE 539)
Os Espíritos que
exercem ação nos fenômenos da Natureza operam uns com conhecimento de causa,
usando do livre-arbítrio, e outros por efeito de instintivo ou irrefletido
impulso. (LE 540)
Os animais de ínfima
ordem, que fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos, executam essas obras
provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de
Deus. Há aí um fim providencial e essa transformação da superfície do globo é
necessária à harmonia geral. (LE 540)
Os Espíritos mais
atrasados oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham
plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam
em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes.
Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem
alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo
material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. (LE 540)
Tudo serve, tudo se
encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou
por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o nosso acanhado espírito ainda
não pode apreender em seu conjunto! (LE 540)
Conclusão:
Não pode haver
dúvidas sobre o papel que os Espíritos desempenham nos fenômenos da Natureza.
Ou será que pode haver?!
Na questão 538 vemos
que os Espíritos que exercem esses fenômenos foram encarnados como nós ou que o
serão. Como assim: “ou que o serão”? Quer dizer que entre a animalidade e o
reino hominal existem intermediários espirituais? Será que têm fundamento as
histórias dos elementais, gnomos, fadas, duendes, silfos, nereidas, elfos,
sátiros?
Como curiosidade
destacamos um trecho do capítulo 50 da obra Nosso Lar, de André Luiz
psicografada por Francisco Cândido Xavier:
“Concentrei-me em
fervorosa oração ao Pai e, nas vibrações da prece, dirigi-me a Narcisa
encarecendo socorro. Contava-lhe, em pensamento, minha experiência dolorosa,
comunicava-lhe meus propósitos de auxílio e insistia para que me não
desamparasse.
Aconteceu, então, o
que não poderia esperar.
Passados vinte
minutos, mais ou menos, quando ainda não havia retirado a mente da rogativa,
alguém me tocou de leve no ombro.
Era Narcisa que
atendia, sorrindo:
- Ouvi seu apelo, meu
amigo, e vim ao seu encontro.
Não cabia em mim de
contentamento.
A mensageira do bem
fixou o quadro, compreendeu a gravidade do momento e acrescentou:
- Não temos tempo a
perder.
Antes de tudo,
aplicou passes de reconforto ao doente, isolando-o das formas escuras, que se
afastaram como por encanto. Em seguida, convidou-me com decisão:
- Vamos à Natureza.
Acompanhei-a sem
hesitação, e ela, notando-me a estranheza, acentuou:
- Não só o homem pode
receber fluidos e emiti-los. As forças naturais fazem o mesmo, nos reinos
diversos em que se subdividem. Para o caso do nosso enfermo, precisamos das
árvores. Elas nos auxiliarão eficazmente.
Admirado da lição
nova, segui-a, silencioso. Chegados a local onde se alinhavam enormes frondes,
Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a
momentos, oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo. Imensamente
surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueiras e eucaliptos.
Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, a
enfermeira explicou:
- São servidores
comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam.
E, à vista da minha
surpresa, rematou:
- Como vê, nada
existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite
aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência. O
único desventurado, na obra divina, é o espírito imprevidente, que se condenou
às trevas da maldade.
Narcisa manipulou, em
poucos instantes, certa substância com as emanações do eucalipto e da mangueira
e, durante toda a noite, aplicamos o remédio ao enfermo, através da respiração
comum e da absorção pelos poros.
O enfermo
experimentou melhoras sensíveis. Pela manhã, cedo, o médico observou,
extremamente surpreendido:
- Verificou-se
esta noite extraordinária reação! Verdadeiro milagre da Natureza!”
sábado, 16 de agosto de 2014
O ORGULHO
Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo. Ele deve existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, sendo visto apenas então como uma emoção negativa: a Arrogância.
Outras pessoas classificam o orgulho como exagerado quando se torna um tipo de satisfação incondicional ou quando os próprios valores são superestimados, acreditando ser melhor ou mais importante do que os outros. Isso se aplica tanto a si próprio quanto ao próximo, embora socialmente uma pessoa que tenha orgulho pelos outros é geralmente vista no sentido da realização e é associada como uma atitude altruísta, enquanto o orgulho por si mesmo costuma ser associado ao sentimento de capacidade e egoísmo.
Na Bíblía existe algumas citações sobre o orgulho em Provérbios 16:18 “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.”
A humildade produz honra. Também cita em Provérbios 29:23 “A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.”
Deus adverte sobre os orgulhosos. Cita em 1 Pedro 5:5-6 “Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.”
O orgulhoso se isola de Deus e das pessoas. A Bíblia diz em Lucas 18:14 “us e Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.”
A humildade se assemelha a uma criança alegre e bondosa, como um anjo do céu. A Bíblia cita em Mateus 18:4 “Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.”
Os orgulhosos serão humilhados. Em Mateus 23:12 “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.”
Para os orgulhosos, a lei da ação e reação, com certeza lhe trará muita discórdia, repulsa, críticas das pessoas que convivem, pois sempre há abusos e humilhações. Em 1 Coríntios 10:12 “Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.”
Em O evangelho segundo o espiritismo, capítulo VII, Kardec observa que o orgulho é um ato de revolta contra Deus. Como um dos problemas que acometem nossa visão – falamos de cegueira e miopia –, no mesmo capítulo está escrito que “o orgulho é a catarata que tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho”.
O que é um fato, pois decorrente do probleminha de visão, é que desde que “o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia”, ele também não lhe permite observar a falsidade e a hipocrisia, alegrando-se com a lisonja e os falsos elogios.
“O orgulho é o terrível adversário da humildade.” “O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males.” “O orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.” São outras afirmações pertencentes às Obras de Kardec sobre o mesmo tema, que nos deveriam deixar de sobreaviso perante suas investidas.
E até o momento ainda não eu nada escrevi sobre as ciladas que o orgulho reserva especificamente aos médiuns. O livro dos médiuns inclui os médiuns orgulhosos entre os médiuns imperfeitos (item 196), definindo-os como aqueles que “se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas”. Como variedade desses, considera os médiuns suscetíveis: aqueles que “suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar”.
Por outro lado, para que as palavras dos espíritos superiores chegue até nós isenta de qualquer alteração, são condições necessárias querer o bem e repelir o orgulho e o egoísmo (item 226). O médium orgulhoso, portanto, dificilmente poderá ser um intermediário confiável de instruções espirituais aos encarnados.
O que é um fato, pois decorrente do probleminha de visão, é que desde que “o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia”, ele também não lhe permite observar a falsidade e a hipocrisia, alegrando-se com a lisonja e os falsos elogios.
“O orgulho é o terrível adversário da humildade.” “O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males.” “O orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.” São outras afirmações pertencentes às Obras de Kardec sobre o mesmo tema, que nos deveriam deixar de sobreaviso perante suas investidas.
E até o momento ainda não eu nada escrevi sobre as ciladas que o orgulho reserva especificamente aos médiuns. O livro dos médiuns inclui os médiuns orgulhosos entre os médiuns imperfeitos (item 196), definindo-os como aqueles que “se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas”. Como variedade desses, considera os médiuns suscetíveis: aqueles que “suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar”.
Por outro lado, para que as palavras dos espíritos superiores chegue até nós isenta de qualquer alteração, são condições necessárias querer o bem e repelir o orgulho e o egoísmo (item 226). O médium orgulhoso, portanto, dificilmente poderá ser um intermediário confiável de instruções espirituais aos encarnados.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
SENSAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS
Fenômenos visuais espontâneos no globo ocular, durante os passes mediúnicos, são efeitos raros que causam perplexidade e nos gera um reflexão profunda da complexidade proporcionada no campo da experiência humana com as energias prânicas, a serem exploradas cientificamente. Prana é uma palavra em sânscrito que significa energia da vida.
A eletricidade e o magnetismo são fenômenos conhecidos e perceptíveis, mas com certeza existem outros que desconhecemos pois ainda não desenvolvemos nossas aptidões naturais sensoriais.
Num meio etéreo, onde os elétrons se transportam sem resistência em um ambiente fluídico, imagina-se a infinidade de possibilidades tecnológicas, que poderiam ser compartilhadas se o canal de comunicação entre estes planos fossem acessíveis.
Acima temos a representação de uma visão espectral de forma mais fidedigno possível . Devido a complexidade e beleza da forma. Não se pode afirmar com exatidão o desenho geométrico, com exceção das formas triangulares e a estrela destacada pelo foco pontual. Foi observado com os olhos fechados durante o passe espiritual, em conjunto com uma força magnética extremamente forte de atração das mãos do passista para o encontro do chacra coronário da pessoa assistida durante a sessão de passes.

Segundo a oftalmologia, existe um fenômeno em forma de 'estrelas' que são produzidas no cérebro. Essas ocorrências recebem o nome de 'fosfênios' e são conseqüência de descargas elétricas no córtex occipital, área do cérebro relacionada à visão.
Hipertensão arterial, enxaqueca e epilepsia focal (quando a descarga elétrica ocorre especificamente nessa região do cérebro e só provoca percepção de luzes, sem espasmos no corpo) são algumas delas.
Segundo eles, os mais freqüentes são os "fosfênios de pressão", provocados pela ação de esfregar os olhos fechados ou por espirros fortes, batidas na cabeça e queda da pressão arterial (ao levantar rapidamente, por exemplo). "São normalmente de curta duração e ocorrem devido à estimulação das células da retina ou do próprio córtex occipital".
O fenômeno, porém, muda de nome e passa a se chamar fotopsia quando é "fabricado" na retina, geralmente como resultado do atrito desta com o humor vítreo (um gel que preenche os olhos).
"Podemos dizer que fotopsia é o termo mais restrito às alterações no globo ocular, e o fosfênio, mais genérico. Existe uma certa confusão entre os dois termos, pois, em muitos tratados de enxaqueca, por exemplo, usa-se a expressão fotopsia, embora a origem seja no córtex cerebral", segundo especialistas.
Porém as sensações possuem características um pouco distintas e são apenas sentidos em uma situação particular. As radiações percorrem um caminho em forma de desenho, com velocidade contínua e com ramificações de luzes no globo ocular e traz uma sensação de bem estar.
Outra anomalia também interessante mencionar com relação à gelatina vítrea que preenche o interior do olho pode, às vezes, tracionar a retina. Esta tração produz uma reação semelhante a flashes luminosos, como relâmpagos, embora não haja realmente flashes luminosos, como no caso de alguém que é atingido no olho e vê estrelas.
Quando acontece a separação vítrea da retina esta sensação de flashes de luz pode surgir e permanecer por diversas semanas. Faz parte do processo de envelhecimento e, normalmente, não é motivo de preocupação. Em raras ocasiões, entretanto, quando os flashes luminosos estão associados a um grande número de novas moscas volantes ou ao escurecimento de parte do campo de visão, é importante procurar imediatamente um retinólogo, para examinar a presença de uma rotura retiniana ou de um descolamento de retina. Os flashes luminosos que aparecem como linhas ou ondas de calor durante 10 a 20 minutos e que estão presentes em ambos os olhos são secundários a uma provável cefaléia causada por espasmo dos vasos sanguíneos no cérebro. Denomina-se enxaqueca a uma forte dor de cabeça que se segue ao episódio de flashes luminosos.
Contudo se esses aspectos luminosos fossem ocorridos em situações específicas, sem qualquer estímulo por doença, indisposição ou emoção?
Diríamos que as descargas elétricas fossem descargas eletromagnéticas, não apenas no córtex occipital, mas no perispírito, através da presença de energia irradiante que ainda desconhecemos.
É bom relembrar que para a Ciência espírita todos os fenômenos são conforme a lei Cósmica e que não existe fenômenos que não obedeçam à essa lei Universal e Natural. Não existe o sobrenatural.
Abaixo, figura encontrada num site sobre corpo astral e chakras. Nota-se a semelhança como terceiro olho "ajña' com a simulação acima. Inclusive a cor azul índigo.
Cor - Posição - Nome sânscrito -Relacionado a...
Violeta - Coronário - Sahashara - Fonte, "Eu Compreendo"
Índigo - Frontal - Ajña ou Agnya - Comando, Intenção, "Eu Vejo",
Azul celeste - Laríngeo - Vishuda - "Purificado", "Eu falo"
Verde - Cardíaco - Anahata - "Inviolável", "Eu Amo"
Amarelo - Plexo solar - Manipura ou Nabh - Ação, "Poder", "Eu Faço"
Laranja - Umbilical - Swadsthana - "Morada do Prazer", "Eu Sinto"
Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Base, "Eu Sou"
Existe um trabalho muito intenso na pratica das faculdades mediúnica para a terapia prânica e apometria, dentro da espiritualidade concomitantemente com as técnicas e metodologias da medicina atual.
Em nosso mundo todos sofrem, tanto o que viver no mais suntuoso palácio ,como o que vive no mais obscuro casebre. Todos que habitam esse planeta experimentam a dor, seja ela de natureza física ou moral. O Espiritismo é uma doutrina que faculta o homem de conhecer a razão de seus sofrimentos. Assim sendo, saberá que seu sofrimento tem uma causa e que deve suportar tudo com resignação e conformação e também fica sabendo que após o reajuste perante a Justiça do Criador, se não houver novas transgressões, não experimentará novos sofrimentos e se aproximará mais de Deus.
Acima temos uma simulação aproximada de uma sensação visual descritas durante o passe espiritual. As energias foram visualizadas no seu quadro visual com os olhos fechados. Foram mencionadas as experiências fora do corpo durante o sono, consciência automática ,sensações e vigília durante o sonho, conhecidas nos estudos como desdobramentos.Também foi relatado visões de pessoas desconhecidas durante sonolência ou extrema irritação, devido a qual conhecido como características de vidência.
Também foi tido experiências fora do corpo durante o sono muito anos atrás, consciência automática ,sensações e vigília durante o sonho, conhecidas nos estudos como desdobramentos. Um a vez despertou a consciencia do sono pelo chacra do umbigo. Também relatou visão de indivíduos durante sonolência ou extrema irritação, conhecido como características de vidência.
Narrou também que já este em estado desacordado profundo, viu seu corpo de bruços deitado na cama flutuando paralelo e a uma distancia de dois metros do corpo sobre a cama e ficou assim pelo menos meia hora subindo lentamente em direção ao teto do quarto .Tentou pedir socorro, mas sua voz ficava sufocoda e distorcida a qual aumentava seu desespero Despertou com um forte suspiro. O corpo estava paralisado e mole,aparentemente sem circulação sanguínea e quando estava se refazendo sentiu uma dor muito aguda com intenso formigamento.
Desconhecemos a magnitude das sensações extrafísicas que também são compostos dos fenômenos naturais mais sutis. Fenômenos das sensações e energias vibratórias no perispírito provenientes dos chacras poderão nos progredir para um campo das práticas de cura atualmente desconhecidas.
Desconhecemos a magnitude das sensações extrafísicas que também são compostos dos fenômenos naturais mais sutis. Fenômenos das sensações e energias vibratórias no perispírito provenientes dos chacras poderão nos progredir para um campo das práticas de cura atualmente desconhecidas.
O mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal, ou epífise, é tida como a sede da alma. Para os praticantes do ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o "terceiro olho", que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês Renê Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que "existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente".
Atualmente, as pesquisas científicas parecem ter se voltado definitivamente para o estudo mais atento desta glândula. Estaria a humanidade próxima da comprovação científica da integração entre o corpo e a alma? Haveria um órgão responsável pela interação entre o homem e o mundo espiritual? Seria a mediunidade, de fato, um atributo biológico e não um conceito religioso, como postulou Allan Kardec?
A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers, os elementos externos que regem as noções de tempo. Por exemplo, o Sol é um Zeitberger que influencia a pineal, regendo 0 ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário. Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa. Agora, o tempo é uma região do espaço. A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. Então, a glândula que te dá a noção de tempo está em contato com a quarta dimensão. Faz sentido perguntarmos: "Será que a partir da quarta dimensão já existe vida espiritual?" Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.
Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho literalmente.
Acredita-se que a pineal evoluiu de um órgão fotorreceptor para um órgão neuroendócrino. A pineal não explica integralmente o fenômeno mediúnico, como simplesmente os olhos não explicam a visão. Você pode ter os olhos perfeitos, mas não ter a área cerebral que interprete aquela imagem. É como um computador: você pode ter todos os programas em ordem, mas se a tela não funciona, você não vê nada. A pineal, no que diz respeito à mediunidade, capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, como se fosse um telefone celular. Mas tudo isso tem que ser interpretado em áreas cerebrais, como por exemplo, o córtex frontal. Um papagaio tem a pineal, mas não vai receber um espírito, porque ele não tem uma área no cérebro que lhe permita fazer um julgamento. A mediunidade está ligada a uma questão de senso-percepção.
A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos temporais. As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido "visões" e sentiram presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas. O espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro pelo campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
A pineal não se calcifica com a idade, como pensam alguns; ela forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de sequestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e sequestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal e ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação. Ele incorpora o campo com as informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais na tomografia. Observamos que quando o paciente tem muita facilidade de desdobramento, ele não apresenta estes cristais.
Estudos científicos têm demonstrado, através de tomografia computadorizada, que pacientes com alzheimer possuem uma significante quantidade de tecido da glândula pineal calcificado. Pessoas com outras enfermidades, tais como depressão e outros tipos de demência, apresentam uma quantidade bastante inferior de tecidos calcificados nesta região.
Na década de 1990, uma cientista britânica, Jennifer Luke, descobriu que o flúor se acumula em níveis notavelmente altos na glândula pineal. A glândula pineal possui um tecido altamente passível de sofrer calcificações, que, sendo naturalmente exposto a um elevado volume de fluxo sanguíneo, torna-se o principal local de acúmulo de flúor em humanos.
O flúor é um gás halógeno, extremamente volátil e altamente reativo. Ao ser ingerido é rapidamente absorvido pela mucosa do estômago e do intestino delgado. Sua via de eliminação são os rins, responsáveis por eliminarem 50% do flúor diariamente ingerido, e o que sobra tem que encontrar refúgio em alguma parte do corpo, que geralmente é junto ao cálcio de algum dos tecidos conjuntivos. Como os dentes e os ossos são os maiores reservatórios de cálcio, é para lá que o excesso de flúor tende a se dirigir, passando a deformá-los e a provocar o que cientificamente se conhece como fluorose.
No caso dos ossos, dentes e glândula pineal, acrescenta-se ainda a facilidade com que os íons de flúor (1,29Z) substituem os da hidroxila OH- (1,33Z) e se incorporam à estrutura dos cristais de apatita. Por isso, diante do excesso de flúor, esses tecidos perdem a flexibilidade e se tornam extremamente rígidos e quebradiços.
Logo, as partes calcificadas da glândula pineal (cristais de hidroxiapatita) contêm as maiores concentrações de flúor do organismo humano, até mesmo maiores do que em qualquer osso. A glândula pineal é como um ímã para o fluoreto de sódio. Este calcifica a glândula e faz com que ela não tenha mais eficácia no equilíbrio de todo o processo hormonal do corpo.
Pesquisadores descobriram que os depósitos calcificados presentes na pineal estão associados com a diminuição do número de pinealócitos (principais células da glândula responsáveis pela produção de melatonina), com o funcionamento e a produção de melatonina reduzida, bem como com deficiências no ciclo sono-vigília, além de potencialmente destruirem a função normal na puberdade. Desta forma, o ciclo circadiano, período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico (responsável por regular todos os ritmos psicológicos, a digestão, o estado de sono-vigília, a renovação das células e o controle da temperatura do organismo), se torna desregulado.
Observa esse relatório de uma universidade sobre as resinas dos dentes e a dificuldade de imitar a natureza com relação a morfologia complexa e os cristais de hepatita em que é composta também nos dentes:
"A contínua evolução da tecnologia de adesão criou materiais com maior longevidade, que podem ser polidos até adquirirem uma aparência de porcelana similar ao dente. Como as resinas compostas não têm cristais de hidroxiapatita, prismas de esmalte ou túbulos dentinários, uma ilusão de como a luz é refletida, refratada, transmitida e absorvida por estas microestruturas, deverá ser criada durante a reconstrução do dente. A morfologia do esmalte e dentina deverão ser reproduzidas para se obter naturalidade na estrutura reconstruída..."


Cada característica morfológica, possui uma particularidade bastante complexa, as funções no campo extrafísicos deste diferencial poderá identificar e apontar como fisiologicamente foi formado o indivíduo e porque tais características físicas. Parece um pouco confuso, mas se mencionar um trecho psicografado por Chico Xavier de André Luis, com relação ao corpo astral preparado por especialistas e assistida por uma jovem erradicada, onde ela observava uma alteração na formação fisiológica premeditada quando alcançasse uma idade terrestre, para ajudá-la a superar e expurgar um defeito moral. Isso com certeza explicaria inúmeros casos carmáticos só com esse relato.
A mediunidade na criança é diferente da de um adulto. É uma mediunidade anímica, é de saída. Ela sai do corpo e entra em contato com o mundo espiritual.
Em meados do século 19, quando o território da Austrália começou a ser explorado, um réptil nativo chamou a atenção dos pesquisadores, o Tuatara (Sphenodon punctatum).
Este animal tem, em adição aos seus dois olhos, um terceiro incrustado no crânio, revelado apenas por um pequeno orifício coberto por uma membrana, possui uma retina e uma conexão nervosa com a pineal, mas cientistas disseram que não possui funcionalidade, já que não possui conexão com o cérebro.
A presença desse terceiro olho é um desafio para os cientistas, já que quase todos os vertebrados possuem uma estrutura homóloga no centro do crânio, seja répteis, peixes, pássaros e mamíferos. Essa estrutura é conhecida como a glândula pineal.
Sabemos que o espiritual age pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza.
Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro pelo campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
Então, segundo estudos, o que é chamado de “mediunidade” acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos, através do qual a espiritualidade interfere.
A American Medical Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal.
O Hospital das Clínicas sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras defendendo teses sobre isso.
A pineal forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada.
Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de sequestrar o campo eletromagnético.
Quando a pessoa tem muito desses cristais e sequestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal que é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação. Ele incorpora o campo com as informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais na tomografia.
No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos.
A glândula está localizada em uma área cheia de líquido. Talvez o som desses mantras faça vibrar o líquido, provocando alguma reação na glândula. Os cristais também recebem influências de vibração. Deve vibrar o líquor, a glândula, alterando o metabolismo. E isso teria lógica.
Texto abaixo tirado do Livro: Vinte temas Espíritas Empolgantes. Título: O Passe. Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Médium: “Para finalizar ele nos mostra um filme, com imagens do deslocamento da energia por ocasião do passe. Vejo que o fluxo da energia no momento do passe não se dá apenas pelas mãos, e sim por todo o corpo do passista. A maior concentração nas mãos se deve ao motivo de serem elas extremidades para as quais converge a energia, espécie de canal natural de deslocamento. De todos os plexos saem energia; principalmente do frontal, onde um cone se evidencia, ligando-se ao enfermo pelo mesmo centro de força. Essa grande quantidade de energia faz com que os centros de força do enfermo adquiram mais brilho e velocidade. O passista é nesse instante como imenso letreiro luminoso... (que coisa linda!)... A transmissão fluídica vai terminando com muitas estrelinhas, chuva fina saindo dos seus dedos azulados.”
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
A ESTRUTURAÇÃO QUÍMICA ATÔMICA HUMANA
Faz apenas nove décadas que o cientista, pai da física nuclear, Ernest Rutheford, através de seu auxiliares, desenvolveram pesquisas onde pudessem comprovar cientificamente em laboratório do modelo atômico dos elementos, que até hoje pouco se atualizou. Para compreender determinados feno
ômenos químicos e físicos, chegaram ao consenso da atual configuração eletrônica dos átomos, onde haveria um enorme vazio entre a núvem de elétrons em movimentos, em torno de um minúsculo núcleo formado por partículas conhecidas como prótons e neutrons.
Na tabela periódica, são classificados quase todos os elementos químicos que compõe a matéria em nosso planeta e também outros elementos químicos artificiais, fabricados pelo homem durante a era nuclear.
Sem aprofundar em fundamentos químicos, vamos analisar o primeiro elemento da tabela, composto apenas por um elétron circulando elipticamente em volta do diminuto núcleo, de número atômico nº um, conhecido como hidrogênio. É o átomo mais simples que encontramos e se encontra até mesmo isolado fora da órbita do nosso planeta, no espaço. Este átomo é o menor de todos e tem a propriedade de atravessar os materiais sólidos, como o aço por exemplo, que quando combinado com um outro átomo do mesmo elemento, forma o gás hidrogênio. Essa ligação depende da pressão e temperatura, tais como o que acontece durante uma soldagem. Quando em forma de molécula de gás hidrogênio, aumenta de tamanho e desenvolve uma reação suficiente para provocar uma ruptura na estrutura cristalina, formando uma bolsa dentro do material do aço. Na solda, durante o resfriamento, ele é o responsável pela trinca conhecida terminologicamente por "fissura à frio".
O ponto mais importante para reflexão agora é que a matéria é um imenso vazio e sua aparente solidez são devido aos campos formados pelas forças dos vários elementos que compõem a matéria. Essa força impede nossa transposição física da matéria, onde da expressão da física, que dois corpos não ocupam um mesmo lugar. Da lei de Newton onde diz," Forças de Contato Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Surgem forças contrárias ao contato ou interpenetração entre os corpos";
Agora observe o que foi dito com relação aos movimentos da matéria na experiência dos trabalhos de Allan Kardec, nosivros dos médiuns no século XIX, bem antes das formulações do modelo atômico na década de 10 :
Movimentos de Suspensão Ruídos, Aumento e Diminuição de Peso dos Corpos
72.
Demonstrada a existência dos Espíritos, pelo raciocínio e pelos fatos, e a
possibilidade de agirem sobre a matéria, devemos agora saber como se efetua
essa operação e como eles agem para mover as mesas e outros corpos inertes.
O
pensamento que naturalmente nos ocorre é aquele que tivemos. Como os Espíritos
o contestaram e nos deram uma explicação inteiramente diversa, que não podíamos
esperar, é evidente que sua teoria não provinha de nós. Ora, a idéia que
tivemos, todos a podiam ter, como nós. Quanto à teoria dos Espíritos , não
acreditamos que pudesse jamais ocorrer a alguém. Facilmente se reconhecerá
quanto é superior a nossa, embora mais simples, porque oferece a solução de
numerosos outros fatos que não tinham uma explicação satisfatória.
73.
O conhecimento da natureza dos Espíritos, de sua forma humana, das propriedades
semimateriais do perispírito, da ação mecânica que podem exercer sobre a
matéria, e o fato de nas aparições as mãos fluídicas e até mesmo tangíveis
pegarem objetos e os carregarem, naturalmente nos faziam crer que o Espírito se
servisse das mãos para girar a mesa e que a erguesse pelos braços. Mas, nesse
caso, qual a necessidade de médiuns? O Espírito não poderia agir sozinho?
Porque o médium que freqüentemente pousa as mãos na mesa em sentido contrário
ao do movimento, ou mesmo nem chega a pousá-las, não pode evidentemente ajudar
o Espírito por ação muscular. Ouçamos primeiro os Espíritos que interrogamos a
respeito.
74.
As respostas seguintes nos foram dadas pelo Espírito São Luís e depois
confirmadas por muitos outros.
1. O fluido universal é uma emanação da Divindade?
— Não.
2. É uma criação da Divindade?
— Tudo foi criado, exceto Deus.
3. O fluido universal é o próprio elemento universal?
— Sim, é o princípio elementar de todas as coisas.
4. Tem alguma relação com o fluido elétrico, cujos
efeitos conhecemos?
— É o seu elemento.
5. Como o fluido universal se nos apresenta na sua
maior simplicidade?
—
Para encontrá-lo na simplicidade absoluta seria preciso remontar aos Espíritos
puros. No vosso mundo ele esta sempre mais ou menos modificado, para formar a
matéria compacta que vos rodeia. Podeis dizer, entretanto, que ele mais se
aproxima dessa simplicidade no fluido que chamais fluido magnético
animal.
6. Afirmou-se que o fluido universal é a fonte da
vida; seria ao mesmo tempo a fonte da inteligência?
— Não; esse fluido só anima a matéria.
7. Sendo esse fluido que forma o perispírito, parece
encontrar-se nele numa espécie de condensação que de certa maneira o aproxima
da matéria propriamente dita?
— De certa maneira, dizeis bem, porque ele não
possui todas as propriedades da matéria e a sua condensação é maior ou menor
segundo a natureza dos mundos.
8. Como um Espírito pode mover um corpo sólido?
— Combinando uma porção de fluido universal com o
fluido que desprende do médium apropriado a esses efeitos.
9. Os Espíritos erguem a mesa com a ajuda dos braços,
de alguma maneira solidificada?
—
Esta resposta não te dará ainda o que desejas. Quando uma mesa se move é porque
o Espírito evocado tirou do fluido universal o que anima essa mesa de uma vida
factícia. Assim preparada, o Espírito a atrai e a movimenta, sob a influência
do seu próprio fluido, emitido pela sua vontade. Quando a massa que deseja
mover é muito pesada para ele, pede a ajuda de outros Espíritos da sua mesma
condição. Por sua natureza etérea, o Espírito da sua mesma condição. Por sua
natureza etérea, o Espírito propriamente dito não pode agir sobre a matéria
grosseira sem intermediário, ou seja, sem o liame que o liga à matéria. Esse
liame, que chamas perispírito, oferece a chave de todos os
fenômenos espíritas materiais. Creio me haver explicado com bastante clareza
para fazer-me compreender.
Nota
de Kardec: Chamamos a atenção para a primeira
frase: “Esta resposta não te dará ainda o que desejas” . O Espírito
compreendera perfeitamente que todas as questões anteriores só tinham por fim
chegar a essa. E se refere ao nosso pensamento, que esperava, com efeito, outra
resposta, que confirmasse a nossa idéia sobre a maneira por que o Espírito
movimenta as mesas.
10. Os Espíritos que ele chama para ajudá-lo são
inferiores a ele? Estão sob as suas ordens?
— Quase sempre são seus iguais e acodem
espontaneamente.
11. Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos?
— Os Espíritos que produzem esses efeitos são
sempre inferiores, ainda não suficientemente livres das influencias materiais.
12. Compreendemos que os Espíritos superiores não se
ocupem dessas coisas, mas perguntamos se, sendo mais desmaterializados., teriam
o poder de fazê-lo, se o quisessem?
— Eles possuem a força moral, como os outros
possuem a força física. Quando necessitam desta última, servem-se dos que a
possuem. Já não dissemos que eles se servem dos Espíritos inferiores como vós
dos carregadores?
Nota
de Kardec: – A densidade do perispírito, se assim
se pode dizer, varia de acordo com a natureza dos mundos, como já foi ensinado.
(O Livro dos Espíritos, nº 94 e 187). Parece variar também no mesmo mundo,
segundo os indivíduos. Nos Espíritos moralmente adiantados ele é mais sutil e
se aproxima do perispírito das entidades elevadas; nos Espíritos inferiores
aproxima-se da matéria e é isso que determina a persistência das ilusões da
vida terrena nas entidades de baixa categoria, que pensam e agem como se ainda
estivessem na vida física, tendo os mesmos desejos e quase poderíamos dizer a
mesma sensualidade. Essa densidade maior do perispírito, estabelecendo maior
afinidade com a matéria, torna os Espíritos inferiores mais aptos para as
manifestações físicas. È por essa razão que um homem refinado, habituado aos
trabalhos intelectuais, de corpo frágil e delicado, não pode.erguer pesados
fardos como um carregador. A matéria de seu corpo é de alguma maneira menos
compacta, os órgãos são menos resistentes, o fluido nervoso menos intenso. O
perispírito é para o Espírito o que o corpo é para o homem. Sua densidade esta
na razão da inferioridade do espírito. Essa densidade, portanto, substitui nele
a força muscular, dando-lhe maior poder sobre os fluidos necessários às
manifestações do que o possuem os de natureza mais etérea. Se um Espírito
elevado quer produzir esses efeitos, faz o que fazem entre nós os homens
refinados: incumbe disso um Espírito carregador
.
13. Se bem compreendemos o que disseste, o princípio
vital provém do fluido universal. O Espírito tira desse fluido o envoltório
semi material do seu perispírito, e é por meio desse fluido que ele age sobre a
matéria inerte. É isso?
— Sim, quer dizer que ele anima a matéria de uma
vida factícia, artificial: a matéria se impregna de vida animal. A mesa que se
move sob as vossas mãos vive como um animal e obedece por si mesma ao ser
inteligente. Não é o Espírito que a empurra como se fosse um fardo. Quando ela
se eleva, não é o Espírito que a ergue com os braços; é a mesa animada que
obedece à impulsão dada pelo Espírito.
14. Qual o papel do médium nesse fenômeno?
—
Eu já disse que o fluido próprio do médium se combina com o fluido universal do
Espírito. É necessária a união de ambos, do fluido animalizado e do fluido
universal, para dar a vida à mesa. Mas não se deve esquecer que essa vida é
apenas momentânea, extinguindo-se com a mesma ação, e muitas vezes antes que a
ação termine, quando a quantidade de fluido já não é mais suficiente para
animar a mesa.
15. O Espírito pode agir sem o concurso do médium?
— Pode agir à revelia do médium. Isso quer dizer
que muitas pessoas ajudam os Espíritos na realização de certos fenômenos, sem o
saberem. O Espírito tira dessas pessoas, como de uma fonte, o fluido animal de
que necessita. É dessa maneira que o concurso de um médium, como o entendes,
nem sempre é necessário, o que acontece sobretudo nos fenômenos espontâneos.
16. A mesa animada age com inteligência? Pensa?
—
É como o bastão com que fazes um sinal inteligente a alguém. Não pensa, mas a
vitalidade de que esta animado lhe permite obedecer ao impulso de uma
inteligência. É bom saber que a mesa em movimento não se torna Espírito e
não tem pensamento nem vontade.
Nota
de Kardec: Servimo-nos freqüentemente de uma
expressão semelhante na linguagem usual: de uma roda que gira com velocidade
dizemos que está animada de um movimento rápido.
17. Qual a causa preponderante na produção deste
fenômeno: o Espírito ou o fluido?
— O Espírito é a causa e o fluido é o seu
instrumento: ambos são necessários.
18.
Qual o papel da vontade do médium?
— Chamar os Espíritos e ajudá-los a impulsionar os fluidos.
18a. É indispensável à
vontade do médium?
— Ela aumenta a potência, mas nem sempre é
necessária, desde que pode haver o movimento, malgrado ou contra a vontade do
médium, o que é uma prova da existência de uma causa independente.
Observação
– Nem sempre é necessário o contato das
mãos para mover um objeto. Ele basta, quase sempre, para dar o primeiro
impulso. Iniciado o movimento, o objeto pode obedecer à vontade sem contato
material. Isto depende da potencia mediúnica ou da natureza dos Espíritos.
Aliás, o primeiro contato nem sempre é necessário: temos a prova disso nos
movimentos e deslocamentos espontâneos, que ninguém pensou em provocar.
19.
Por que motivos não podem todos produzir o mesmo efeito e todos os médiuns não
tem a mesma potencia?
—
Isso depende do organismo e da maior ou menor facilidade na combinação dos
fluidos, e ainda da maior ou menor simpatia do médium com os Espíritos que nele
encontram a potencia fluídica necessária. Esta potencia, como a dos
magnetizadores, é maior ou menor. Encontramos, nesse caso, pessoas inteiramente
refratárias, outras em que a combinação só se verifica pelo esforço da sua
própria vontade, e outras, enfim, em que ela se dá tão natural e facilmente que
nem a percebem, servindo de instrumentos sem o saberem, como já dissemos. (ver
a seguir, o capítulo sobre as manifestações espontâneas)
Nota
de Kardec – O magnetismo é, não há dúvida, o
princípio desses fenômenos, mas não como geralmente se pensa. Temos a prova
disso na existência de poderosos magnetizadores que não movimentam uma mesinha
de centro, e de pessoas que não sabem magnetizar, até mesmo crianças, que
bastam pousar os dedos numa mesa pesada para que ela se agite. Logo, se a
potencia mediúnica não depende da magnética, é que tem outra causa.
20.As
pessoas ditas elétricas podem ser consideradas médiuns?
—
Essas pessoas tiram de si mesmas o fluido necessário à produção dos fenômenos e
podem agir sem auxilio dos Espíritos. Não são propriamente médiuns, no sentido
exato da palavra. Mas pode ser também que um Espírito as assista e aproveite as
suas disposições naturais.
Nota
de Kardec – Essas pessoas seriam como os
sonâmbulos, que podem agir com ou sem o auxilio dos Espíritos. (ver no capítulo
XIV, Os Médiuns, a parte relativa aos sonâmbulos)
21.
Ao mover os corpos sólidos, os Espíritos penetram na substância dos mesmos ou
permanecem fora dela?
— Fazem uma coisa e outra. Já dissemos que a
matéria não é obstáculo para os Espíritos, que tudo penetram. Uma porção do seu
perispírito se identifica, por assim dizer, com o objeto em que penetra?
22.
Como o Espírito bate? Com um objeto material?
—
Não, como não usa os braços para erguer a mesa. Sabes que ele não dispõe de
martelos. Seu martelo é o fluido combinado que ele põe em ação, pela sua
vontade, para mover ou bater. Quando move, a luz vos transmite a visão do
movimento; quando bate, o ar vos transmite o som.
23.
Concebemos isso quando se trata de um corpo duro. Mas, como pode nos fazer
ouvir ruídos ou sons através do ar?
—
Desde que age sobre a matéria, pode agir tanto sobre o ar como sobre a mesa.
Quanto aos sons articulados, pode imitá-los como a todos os demais ruídos.
24.
Dizes que o espírito não usa as mãos para mover a mesa, mas em certas
manifestações apareceram mãos a dedilharem teclados, movimentando as teclas e
produzindo sons. Não pareceria, nesse caso, que as teclas eram movimentadas
pelos dedos? E a pressão dos dedos não é também direta e real, quando a
sentimos em nós mesmos, quando essas mãos deixam marcas na pele?
— Não poderias compreender a natureza dos Espíritos
e sua maneira de agir por meio dessas comparações, que dão apenas uma idéia
incompleta. É um erro querer sempre assemelhar às vossas, as maneiras deles
procederem. Os processos dos Espíritos devem estar em relação com a sua
organização. Já não dissemos que o fluido do perispírito penetra na matéria e
se identifica com ela, dando-lhe uma vida factícia? Pois bem, quando o Espírito
movimenta as teclas com os dedos ele o faz realmente. Mas não é pela força
muscular que faz a pressão. Ele anima a tecla, como faz com a mesa, e a tecla
obedece e vibra a corda. Neste caso também ocorre um fato de difícil
compreensão para vós. É que certos Espíritos são ainda tão atrasados e de tal
forma materiais, em comparação com os Espíritos elevados, que conservam as
ilusões da vida terrena e julgam agir como quando estavam no corpo. Não
percebem a verdadeira causa dos efeitos que produzem, como um pobre homem não
compreende a teoria dos dons que pronuncia. Se perguntares como tocam o piano,
dirão que com os dedos, pois assim creem fazer. Produzem o efeito de maneira
instintiva, sem o saberem, e não obstante pela sua vontade. Quando falam e se
fazem ouvir, é a mesma coisa.
Nota
de Kardec: Compreende-se, assim, que os
Espíritos podem fazer tudo quanto fazemos, mas pelos meios correspondentes ao
seu organismo. Algumas forças que lhes são próprias substituem os nossos
músculos, da mesma maneira que a mímica substitui, nos mudos, a palavra que
lhes falta.
25.
Entre os fenômenos citados como provas da ação de uma potência oculta, há os
que são evidentemente contrários a todas as leis conhecidas da Natureza. A
dúvida, então, não parece justa?
—
Acontece que o homem está longe de conhecer todas as leis da Natureza: se as
conhecesse, seria Espírito superior. Cada dia, entretanto, oferece um
desmentido aos que tudo pensam saber pretendendo impor limites à Natureza, e
nem por isso eles se mostram menos orgulhosos. Desvendando incessantemente
novos mistérios, Deus adverte ao homem que deve desconfiar das suas próprias
luzes, pois chegará um dia em que a ciência do mais sábios será
confundida. Não vê todos os dias os exemplos de corpos dotados de movimento
capazes de superar a força de gravitação? À bala de um canhão não supera
momentaneamente essa força? “Pobres homens que vos considerais tão sábios, cuja
tola vaidade é a todo instante confundida, sabei que sois ainda muito
pequeninos”!
Essas explicações são claras, categorias,
sem ambigüidades. Delas ressalta o ponto capital de que os fluidos universais,
que encerra o princípio da vida, é o agente principal das manifestações e que
esse agente recebe seu impulso do Espírito, quer seja encarnado ou errante. O
fluido condensado constitui o perispírito ou invólucro semi-material do Espírito Na encarnação, o perispírito está ligado à matéria do corpo; na erraticidade está livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito está mais ou menos fundida com a matéria corpórea, mais ou menos colada a ela, se assim podemos dizer.
O texto acima é apenas parte do trabalho científico formulado sobre os fenômenos extrafísicos da matéria, se assim podemos entender, pois em contrapartida, são estes considerados pelos espíritos como fenômenos existentes no mundo do universo e que é ainda para nós desconhecidos.
Não conseguimos ainda lidar com nossos sentimentos mais primitivos,muito menos o com o que o universo maior possa nos ensinar.
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