terça-feira, 15 de outubro de 2019
terça-feira, 17 de setembro de 2019
PLEXOS SENSORIAIS
A expressão que se origina do latim plexu significando "enlaçamento", conhecido na anatomia os plexos nervosos no tronco. São eles: Plexo braquial, leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão. Plexo lombar, leva as ligações nervosas às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna.
O conhecimento do mecanismo complexo biológico físico permite penetrarmos no campo metafísico e na compreensão desses fenômenos, pois os níveis espectrais eletromagnéticos visíveis é relativamento ínfimo para a observação física destes. Quando inventarmos equipamentos que façam leituras além das que conhecemos como as de rádio, micro ondas, infravermelhos, ultravioletas, raios x, gama, entre outras, ficaremos diante da perplexidade e não teremos nenhuma dúvida de tudo que até hoje foi revelado pela espiritualidade.
Atualmente na medicina já usam aparelhos de leituras ultrassônicas para exames obstetras e sistemas do organismo humano. Na indústria, equipamentos de análise de vibrações que conseguem detectar se uma da peças que compõe o equipamento está com avarias, até mesmo se uma das esferas de um rolamento está defeituosa. A ultrassonografia industrial mede as espessuras dos aços e defeitos internos como exemplo as trincas e poros .Também análogo ao ultrassom, a radiografia industrial é muito utilizado na manutenção e inspeção. No campo dos sensores luminosos e diferentes microscopias de varreduras com capacidades até de verificar mudanças das estruturas eletrônicas das composições químicas dos cristais dos materiais. A capacidade e recursos tecnológicos está num patamar sem limitações nos avanços da evolução do conhecimento humano.
Como premissa, sabemos que materiais estão sendo testados para substituir com maior sustentabilidade as fontes de energia atuais. O progresso no conhecimento é galopante. Muitas mentes pensantes com foco no desenvolvimento tecnológico. E o limite para todo esse desenvolvimento tecnológico é celestial.
sábado, 25 de maio de 2019
Trecho André Luiz - Nos Domínios da mediunidade- Cap XV
Observando os beberrões, cujas taças eram partilhadas pelos sócios que lhes eram invisíveis, Hilário recordou:
— Ontem, visitamos um templo, em que desencarnados sofredores se exprimiam por intermédio de criaturas necessitadas de auxílio, e ali estudamos algo sobre mediunidade… Aqui, vemos entidades viciosas valendo-se de pessoas que com elas se afinam numa perfeita comunhão de forças inferiores… Aqui, tanto quanto lá, seria lícito ver a mediunidade em ação?
— Sem qualquer dúvida — confirmou o orientador —; recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar, constituindo forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou delinquentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem. Por isso é que não basta a mediunidade para a concretização dos serviços que nos competem. Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa, tanto quanto disciplinamos a eletricidade, a benefício do conforto na Civilização.
Nisso, Áulus relanceou o olhar pelos aposentos reservados mais próximos, qual se já os conhecesse, e, fixando certa porta, convidou-nos a atravessá-la.
Seguimo-lo, ombro a ombro.
Em mesa lautamente provida com fino conhaque, um rapaz, fumando com volúpia e sob o domínio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia, escrevia…
— Estudemos — recomendou o orientador.
O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pastosa que escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava.
Via-se-lhes a absoluta associação na autoria dos caracteres escritos.
A dupla em trabalho não nos registrou a presença.
— Neste instante — anunciou Áulus, atencioso —, nosso irmão desconhecido é hábil médium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cultivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as ideias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister.
Imprimindo à voz significativa expressão, ajuntou:
— Encontramos sempre o que procuramos ser.
Finda a breve pausa que nos compeliu à reflexão, Hilário recomeçou:
— Todavia, será ele um médium na acepção real do termo? Será peça ativa em agrupamento espírita comum?
— Não. Não está sob qualquer disciplina espiritualizante. É um moço de inteligência vivaz sem maior experiência da vida, manejado por entidades perturbadoras.
Após inclinar-se alguns momentos sobre os dois, o instrutor elucidou com benevolência:
— Entre as excitações do álcool e do fumo que saboreiam juntos, pretendem provocar uma reportagem perniciosa, envolvendo uma família em duras aflições. Houve um homicídio, a cuja margem aparece a influência de certa jovem, aliada às múltiplas causas em que se formou o deplorável acontecimento. O rapaz que observamos, amigo de operoso lidador da imprensa, é de si mesmo dado à malícia e, com a antena mental ligada para os ângulos mais desagradáveis do problema, ao atender um pedido de colaboração do cronista que lhe é companheiro, encontrou, no caso de que hoje se encarrega, o concurso de ferrenho e viciado perseguidor da menina em foco, interessado em exagerar-lhe a participação na ocorrência, com o fim de martelar-lhe a mente apreensiva e arrojá-la aos abusos da mocidade…
— Mas como? — indagou Hilário, espantadiço.
— O jornalista, de posse do comentário calunioso, será o veículo de informações tendenciosas ao público. A moça ver-se-á, de um instante para outro, exposta às mais desapiedadas apreciações, e decerto se perturbará, sobremaneira, de vez que não se acumpliciou com o mal, na forma em que se lhe define a colaboração no crime. O obsessor, usando calculadamente o rapaz com quem se afina, pretende alcançar o noticiário de sensação, para deprimir a vida moral dela e, com isso, amolecer-lhe o caráter, trazendo-a, se possível, ao charco vicioso em que ele jaz.
— E conseguirá? — insistiu meu colega, assombrado.
— Quem sabe?
E, algo triste, o orientador acrescentou:
— Naturalmente a jovem teria escolhido o gênero de provações que atravessa, dispondo-se a lutar, com valor, contra as tentações.
— E se não puder combater com a força precisa?
— Será mais justo dizer “se não quiser”, porque a Lei não nos confia problemas de trabalho superiores à nossa capacidade de solução. Assim, pois, caso não delibere guerrear a influência destrutiva, demorar-se-á por muito tempo nas perturbações a que já se encontra ligada em princípio.
— Tudo isso por quê?
A pergunta de Hilário pairou no ar por aflitiva interrogação, todavia, Áulus asserenou-nos o ânimo, elucidando:
— Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a persegue estão unidos um ao outro, desde muito tempo… Terão estado juntos nas regiões inferiores da vida espiritual, antes da reencarnação com que a menina presentemente vem sendo beneficiada. Reencontrando-a na experiência física, de cujas vantagens ainda não partilha, o desventurado companheiro tenta incliná-la, de novo, à desordem emotiva, com o objetivo de explorá-la em atuação vampirizante.
Áulus fez ligeiro intervalo, sorriu melancólico e acentuou:
— Entretanto, falar nisso seria abrir as páginas comoventes de enorme romance, desviando-nos do fim que nos propomos atingir. Detenhamo-nos na mediunidade.
Buscando aliviar a atmosfera de indagações que Hilário sempre condensava em torno de si mesmo, ponderei:
— O quadro sob nossa análise induz à meditação nos fenômenos gerais de intercâmbio em que a Humanidade total se envolve sem perceber…
— Ah! sim! — concordou o orientador faculdades medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca. Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam. Trabalho digno, bondade, compreensão fraterna, serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração constituem os meios mais puros de assimilar os princípios superiores da vida, porque damos e recebemos, em espírito, no plano das ideias, segundo leis universais que não conseguiremos iludir.
terça-feira, 14 de maio de 2019
TRECHO RELATOS DE ANDRÉ LUIS- Nos Domínios da Mediunidade Página 135
Em silencioso gesto com que nos recordava o dever a cumprir, o Assistente convidou-nos à retirada.Retomamos a via pública. Mal recomeçávamos a avançar, quando passou por nós uma ambulância, em marcha vagarosa, sirenando forte para abrir caminho. A frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem de grisalhos cabelos a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. Junto dele, porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações de prateada luz.
– Oh! – inquiriu Hilário, curioso – quem será aquele homem tão bem acompanhado? Áulus sorriu e esclareceu:
– Nem tudo é energia viciada no caminho comum. Deve ser um médico em alguma tarefa salvacionista.
– Mas, é espírita?
– Com todo o respeito que devemos ao Espiritismo, é imperioso lembrar que a Bênção do Senhor pode descer sobre qualquer expressão religiosa – afirmou o orientador com expressivo olhar de tolerância.
– Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos de espírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para acomodar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boa consciência e um coração que irradie paz e fraternidade.
– Contudo, podemos qualificá-lo como médium? – perguntou meu companheiro algo desapontado. – Como não? – respondeu Áulus, convicto.
– É médium de abençoados valores humanos, mormente no socorro aos enfermos, no qual incorpora as correntes mentais dos gênios do bem, consagrados ao amor pelos sofredores da Terra. E, com significativa inflexão de voz, acrescentou:
– Como vemos, influências do bem ou do mal, na esfera evolutiva em que nos achamos, se estendem por todos os lados e por todos os lados registramos a presença de faculdades medianímicas, que as assimilam, segundo a direção feliz ou infeliz, correta ou indigna em que cada mente se localiza. Estudando, assim, a mediunidade, nos santuários do Espiritismo com Jesus, observamos uma força realmente peculiar a todos os seres, de utilidade geral, se sob uma orientação capaz de discipliná-la e conduzi-la para o máximo aproveitamento no bem. Recordemos a eletricidade que, pouco a pouco, vai transformando a face do mundo. Não basta ser dono de poderosa cachoeira, com o potencial de milhões de cavalos-vapor. É preciso instalar, junto dela, a inteligência da usina para controlar-lhe os recursos, dinamizá-los e distribuí-los, conforme as necessidades de cada um... Sem isso, a queda d’água será sempre um quadro vivo de beleza fenomênica, com irremediável desperdício.
O tempo, contudo, não nos permitia maior delonga na conversação e rumamos, desse modo, para um agrupamento em que os nossos estudos da véspera encontrariam o necessário prosseguimento.
Francisco C. Xavier - Nos Domínios da Mediunidade - pelo Espírito André Luiz 135
domingo, 3 de fevereiro de 2019
A INTUIÇÃO E A VONTADE
A intuição é uma faculdade ou ato de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise.
Em FILOSOFIA entende-se como forma de conhecimento direta, clara e imediata, capaz de investigar objetos pertencentes ao âmbito intelectual, a uma dimensão metafísica ou à realidade concreta.
Estamos constantemente sendo impulsionado por esta força imperceptível e que somado com a nossa vontade, faz com que realizamos obras gigantescas, sem que nos damos conta. Mas sem a vontade, a intuição é nula e sem efeito. E muitos indivíduos nesta categoria da inércia, passam séculos e milênios no estacionamento do progresso espiritual.
E como saber quando estamos sob a influência da intuição?
Esses três relatos que acontecem todos os dias e passam desatento a nossa consciência e lançam a incredulidade pela analogia a "coincidência", que tem como significado, eventos com alguma semelhança, mas sem relação de causa e consequência. Esses relatos dividem-se em um caso de telepatia, outra de intuição mediúnica e materialização vidêntica.
O primeiro relato:
Estando certa vez à trabalho num Terminal de tanques de armazenamento de combustíveis e derivados de uma empresa estatal e passando com o veículo sobre a obra , avistei meu amigo que estava distante próximo a uma vala escavada e olhando para ele pensei: - "Meu amigo deveria trazer seu saxofone para as viagens de trabalho, em vez de deixar enferrujando, sem uso na sua casa em Ribeirão Preto".
Quando desci do automóvel e chegando para cumprimentá-lo, estando de costas e ao se virar, para meu espanto falou :
- Quando te vi passando de carro, pensei, porque não trago comigo nas viagens o saxofone, em vez de deixar em casa enferrujando, sem uso? Eu ri e ele me perguntou o que estava acontecendo.
Quando lhe disse da coincidência , ele me falou que foi uma transmissão de pensamento, estávamos numa mesma faixa de frequência e eu concordei com ele.
Para a parapsicologia, este fenômeno é devido uma rede psíquica, onde as pessoas estão em constante sintonia. Nas obras de André Luis, psicografada por Chico Xavier e ditada pelo espírito Emmanuel, é muito comum as leituras dos pensamentos entre si no mundo espiritual pelos mais adiantados moralmente.
O segundo relato :
À tarde às três horas numas das reuniões com preces e transmissões de energias, através de vibrações para as pessoas que estão em situações difíceis e submissas as diversas vicissitudes fora de seus controles, no final da reunião, sob as atenções experientes do dirigente, são arguidas ao plano espiritual, se tem alguma mensagem ou manifestação para informação construtiva.
Neste dia, estacionei o carro ao entrar no pátio e já tinha começado a reunião. Fui instintivamente aos fundos, onde deparei com uma plantação de melissas. Tomei o cuidado de ninguém estar me observando e apanhei um punhado com raiz e fui rapidamente e furtivamente colocar dentro do carro.
Fui então até a sala da sessão, onde já tinham iniciado as leituras e estavam todos concentrados nos trabalhos. Estavam harmonizados e trocavam de experiências com esclarecimentos relevantes. No final, quando estavam dirigindo para os passes, o Sr José, um senhor médium muito experiente, falou que era preciso comunicar uma mensagem importante que estava ouvindo. Outra médium acalmou-o, falando que não era preciso se inquietar. Ele disse que a mensagem era para alguém da reunião e simplesmente dizia para a pessoa não se preocupar, que tomando o chá com algumas folhas de melissa iria melhorar. Seu problema de estômago era psicológico. A médium citada, me dirigindo um olhar carinhoso, falou-o que a pessoa já recebeu a mensagem.
Fiquei um pouco envergonhado, mas como sabiam? Se ninguém me viu?!
O terceiro relato:
Tenho o hábito de acender incensos de citronela, canela, mel (muito forte, não gostei), rosa branca, entre outros. Vou no mercadinho e quando passo pelos incensos fortuitamente escolho um. Às vezes acendo um, porque fica um cheiro no ar agradável e perfumado.
Teve um dia que excepcionalmente resolvi escolher um incenso diferente, sem ser de flores ou de plantas. Comprei o de São Jorge para acender em casa. Achei bom, apesar de ser um pouco forte.
Era quarta feira, quando à noite participo de uma reunião espírita de desobsessão junto com mais quinze médiuns, dentre estes, videntes de incorporação e de psicografia.
Este dia, um médium incorporou um espírito guia muito altivo e forte e disse que estamos em trabalho de redenção porque cometemos muitas atrocidades no passado. Ele estava muito entusiasmado com nosso adiantamento. Explicou também que fomos maus no passado e Deus nos deu oportunidade de redimir-se e agora estava também esperando muito ansioso e coragem, a oportunidade de progredir em trabalhos edificantes entre os encarnados. Aconselhou continuar com meus estudos e que teríamos muito trabalho pela frente na mediunidade em ajuda ao próximo.
No final da reunião um dos médiuns chegou para mim e perguntou se eu conseguia ver o que ele estava visualizando com pouca nitidez. Descreveu-me que era uma entidade de armadura prateada, com um capacete e um penacho em cima. Na parte abaixo da cintura, a armadura era como se fosse uma saia de bainhas lado a lado. E esta entidade estava posicionado entre os médiuns que estavam sentados adiante.
Assim sendo foi pedido para que o médium se comunicasse com a entidade, onde nos presenteou com uma mensagem de coragem e gratidão.
Nas várias reuniões não houve qualquer presença desta natureza que "coincidentemente", justo no dia que acendi um incenso de São Jorge, sem conhecimento dos médiuns, aparece para comunicação, um centurião romano.
Estamos sendo constantemente instruídos pela intuição divina, mas as escolhas somos nós que decidimos, conforme nossa evolução moral e ética da natureza da índole.
Seria muito oportuno esclarecer qual a finalidade dos trabalhos dos médiuns nestas reuniões. Além de material de estudo de causa e conhecimento científico, as entidades que perambulam na crosta terrestre, encontram-se em condições lastimáveis de desorientação, hipnotizadas pelos seus algozes,vagando a esmo por décadas, até perder sua identidade e então são acolhidos por influência de bons espíritos, para esclarecimentos e ajuda, onde nestes grandes hospitais invisíveis aos nossos olhos de carne , atuam esses valiosos e prestimosos médiuns da casa. Para os espíritos acolhidos, é muito importante conseguir que alguém encarnado consiga ouvi-los, pois traz coragem e ânimo para seguir adiante na redenção e ao arrependimento, onde com isso serão ajudados pela caridade providencial e divina.
Em FILOSOFIA entende-se como forma de conhecimento direta, clara e imediata, capaz de investigar objetos pertencentes ao âmbito intelectual, a uma dimensão metafísica ou à realidade concreta.
Estamos constantemente sendo impulsionado por esta força imperceptível e que somado com a nossa vontade, faz com que realizamos obras gigantescas, sem que nos damos conta. Mas sem a vontade, a intuição é nula e sem efeito. E muitos indivíduos nesta categoria da inércia, passam séculos e milênios no estacionamento do progresso espiritual.
E como saber quando estamos sob a influência da intuição?
Esses três relatos que acontecem todos os dias e passam desatento a nossa consciência e lançam a incredulidade pela analogia a "coincidência", que tem como significado, eventos com alguma semelhança, mas sem relação de causa e consequência. Esses relatos dividem-se em um caso de telepatia, outra de intuição mediúnica e materialização vidêntica.
O primeiro relato:
Estando certa vez à trabalho num Terminal de tanques de armazenamento de combustíveis e derivados de uma empresa estatal e passando com o veículo sobre a obra , avistei meu amigo que estava distante próximo a uma vala escavada e olhando para ele pensei: - "Meu amigo deveria trazer seu saxofone para as viagens de trabalho, em vez de deixar enferrujando, sem uso na sua casa em Ribeirão Preto".
Quando desci do automóvel e chegando para cumprimentá-lo, estando de costas e ao se virar, para meu espanto falou :
- Quando te vi passando de carro, pensei, porque não trago comigo nas viagens o saxofone, em vez de deixar em casa enferrujando, sem uso? Eu ri e ele me perguntou o que estava acontecendo.
Quando lhe disse da coincidência , ele me falou que foi uma transmissão de pensamento, estávamos numa mesma faixa de frequência e eu concordei com ele.
Para a parapsicologia, este fenômeno é devido uma rede psíquica, onde as pessoas estão em constante sintonia. Nas obras de André Luis, psicografada por Chico Xavier e ditada pelo espírito Emmanuel, é muito comum as leituras dos pensamentos entre si no mundo espiritual pelos mais adiantados moralmente.
O segundo relato :
À tarde às três horas numas das reuniões com preces e transmissões de energias, através de vibrações para as pessoas que estão em situações difíceis e submissas as diversas vicissitudes fora de seus controles, no final da reunião, sob as atenções experientes do dirigente, são arguidas ao plano espiritual, se tem alguma mensagem ou manifestação para informação construtiva.
Neste dia, estacionei o carro ao entrar no pátio e já tinha começado a reunião. Fui instintivamente aos fundos, onde deparei com uma plantação de melissas. Tomei o cuidado de ninguém estar me observando e apanhei um punhado com raiz e fui rapidamente e furtivamente colocar dentro do carro.
Fui então até a sala da sessão, onde já tinham iniciado as leituras e estavam todos concentrados nos trabalhos. Estavam harmonizados e trocavam de experiências com esclarecimentos relevantes. No final, quando estavam dirigindo para os passes, o Sr José, um senhor médium muito experiente, falou que era preciso comunicar uma mensagem importante que estava ouvindo. Outra médium acalmou-o, falando que não era preciso se inquietar. Ele disse que a mensagem era para alguém da reunião e simplesmente dizia para a pessoa não se preocupar, que tomando o chá com algumas folhas de melissa iria melhorar. Seu problema de estômago era psicológico. A médium citada, me dirigindo um olhar carinhoso, falou-o que a pessoa já recebeu a mensagem.
Fiquei um pouco envergonhado, mas como sabiam? Se ninguém me viu?!
O terceiro relato:
Tenho o hábito de acender incensos de citronela, canela, mel (muito forte, não gostei), rosa branca, entre outros. Vou no mercadinho e quando passo pelos incensos fortuitamente escolho um. Às vezes acendo um, porque fica um cheiro no ar agradável e perfumado.
Teve um dia que excepcionalmente resolvi escolher um incenso diferente, sem ser de flores ou de plantas. Comprei o de São Jorge para acender em casa. Achei bom, apesar de ser um pouco forte.
Era quarta feira, quando à noite participo de uma reunião espírita de desobsessão junto com mais quinze médiuns, dentre estes, videntes de incorporação e de psicografia.
Este dia, um médium incorporou um espírito guia muito altivo e forte e disse que estamos em trabalho de redenção porque cometemos muitas atrocidades no passado. Ele estava muito entusiasmado com nosso adiantamento. Explicou também que fomos maus no passado e Deus nos deu oportunidade de redimir-se e agora estava também esperando muito ansioso e coragem, a oportunidade de progredir em trabalhos edificantes entre os encarnados. Aconselhou continuar com meus estudos e que teríamos muito trabalho pela frente na mediunidade em ajuda ao próximo.
No final da reunião um dos médiuns chegou para mim e perguntou se eu conseguia ver o que ele estava visualizando com pouca nitidez. Descreveu-me que era uma entidade de armadura prateada, com um capacete e um penacho em cima. Na parte abaixo da cintura, a armadura era como se fosse uma saia de bainhas lado a lado. E esta entidade estava posicionado entre os médiuns que estavam sentados adiante.
Assim sendo foi pedido para que o médium se comunicasse com a entidade, onde nos presenteou com uma mensagem de coragem e gratidão.
Nas várias reuniões não houve qualquer presença desta natureza que "coincidentemente", justo no dia que acendi um incenso de São Jorge, sem conhecimento dos médiuns, aparece para comunicação, um centurião romano.
Estamos sendo constantemente instruídos pela intuição divina, mas as escolhas somos nós que decidimos, conforme nossa evolução moral e ética da natureza da índole.
Seria muito oportuno esclarecer qual a finalidade dos trabalhos dos médiuns nestas reuniões. Além de material de estudo de causa e conhecimento científico, as entidades que perambulam na crosta terrestre, encontram-se em condições lastimáveis de desorientação, hipnotizadas pelos seus algozes,vagando a esmo por décadas, até perder sua identidade e então são acolhidos por influência de bons espíritos, para esclarecimentos e ajuda, onde nestes grandes hospitais invisíveis aos nossos olhos de carne , atuam esses valiosos e prestimosos médiuns da casa. Para os espíritos acolhidos, é muito importante conseguir que alguém encarnado consiga ouvi-los, pois traz coragem e ânimo para seguir adiante na redenção e ao arrependimento, onde com isso serão ajudados pela caridade providencial e divina.
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
SÍNDROME DA CABEÇA EXPLOSIVA
Isto acontece de forma desapercebido e incidental. É no momento que estamos exaustos e entrando no sono, o efeito dá-se e logo e em seguida adormecemos. Então esquecemos e não registramos o ocorrido.
Dia 30 deste mês, anteontem mais preciso, aconteceu comigo. Não eram apenas as paralisias do sono, experimentadas naturalmente e exporadicamente, mas foi outra manifestação inesperada, batizado também de parassonia, dentro da classificação categórica de distúrbio do sono.
Pesquisando no navegador encontrei esta informação que colei abaixo:
"O médico Silas Weir Mitchell foi o primeiro a falar desse fenômeno, em 1876, e o descreveu como “choques sensoriais”. Apesar de soar alarmante, a síndrome e seus sintomas assustadores são uma condição que não requer tratamento e que, muitas vezes, basta o médico informar que não se trata de algo grave para que o paciente deixe de sofrer."
Como isso acontece?
Quando fui dormir, deitei de bruços e assim que ia entrar no sono após desligar a tv, ouvi na minha cabeça um estalo altíssimo, como uma descarga de alta voltagem, PAAÁAAA!!! Acordei assaltado e pensei que algo muito pesado caiu no chão. Porém parece que só eu que acordei com o suposto choque. Minha esposa continuava dormindo. Liguei a luz para verificar se tinha caído algo pesado. Fui ao quarto ao lado e perguntei para minha filha se ela tinha deixado algo cair, ou a porta do guarda roupa fechando com o vento... Mas o estrondo seco partiu de dentro da minha cabeça. Pensei: será que vai acontecer de novo? É perigoso? Dormi e não aconteceu novamente.
Para minha surpresa encontrei um artigo na rede, que informa que isto é um fenômeno raro que pode acontecer apenas uma vez na vida, ou várias vezes sem que a pessoa perceba; como também pode ser crônico, precisando de tratamento com prescrição de medicamentos.
Nossas faculdades são ilimitadas, porém devemos estar em sintonia com o todo, saindo da arbitragem da distração e materialidade dos tempos modernos.
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